Criança nasceu morta enforcada com o cordão umbilical. Família procurou a polícia e acusou hospital de negligência
A Polícia Civil do Rio de Janeiro está investigando se um suposto erro médico provocou a morte de um recém-nascido na madrugada deste domingo (24) no Hospital Municipal Luiz Palmier, em São Gonçalo, na região metropolitana.
A criança nasceu morta enforcada com o cordão umbilical, segundo parentes da gestante Regiane Oliveira Alves, que tem 37 anos. Eles procuraram policiais da 72ª DP (Mutuá) e fizeram queixa de erro e negligência médica.
De acordo com os familiares, a Regiane ficou internada durante duas semanas no hospital com fortes dores na barriga e sangramento.
No último dia 18, ela teve alta. Segundo os parentes, uma ultrassonografia mostrou que o bebê estava sentado e, por isso, era necessário que fosse feita uma cesariana.
Durante a madrugada, a bolsa estourou e Regiane foi levada às pressas para o hospital. Entretanto, segundo os familiares, o médico teria se recusado a fazer uma cesariana para retirar o bebê. Foi feito parto normal e a criança nasceu morta.
Familiares estão no IML (Instituto Médico Legal) de Tribobó, para onde o corpo do bebê foi levado. Eles denunciaram que o hospital não queria liberar o cadáver e chamaram policiais para realizar o procedimento.
A assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde da Prefeitura de São Gonçalo informou que está apurando o fato e que vai aguardar a divulgação do resultado do laudo cadavérico pelo IML para se pronunciar.
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