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domingo, 11 de julho de 2010

PREMIAÇÕESCOPA DO MUNDO 2010


Campeão - US$ 31 milhões (R$ 51,3 milhões)
Vice-campeão - US$ 25 milhões (R$ 42,8 milhões)
Terceiro colocado - US$ 21 milhões (R$ 36 milhões)
Quarto colocado - US$ 19 milhões (R$ 32 milhões)
Quartas de final - US$ 15 milhões (R$ 25,6 milhões)
Oitavas de final - US$ 10 milhões (R$ 17 milhões)
Primeira fase - US$ 9 milhões (R$ 15,3 milhões)

A seleção Brasileira faturou R$ 25.600.000 de reais, isto é metade do prêmio do campeão. Esta muito bom pra a equipe que foi montada.

O cofre se abrirá também para os clubes. Todos aqueles que cederem jogadores para a Copa do Mundo de 2010 receberão uma gratificação de US$ 1,6 mil por dia, por jogador, começando quinze dias antes do início do torneio e terminando ao fim da participação deste atleta no Mundial. Ou seja, um clube que tenha um jogador na final da Copa embolsará US$ 73,6 mil, cerca de R$ 124 mil.

Segundo a Fifa, serão gastos cerca de US$ 420 milhões em premiações na Copa de 2010, bem mais do que os US$ 261 milhões pagos no Mundial anterior.

A COPA 2010 POR TRÁS


A Copa na África do Sul, por ser a primeira Copa do Mundo FIFA em continente africano, causou um grande impacto sócio-econômico no continente e principalmente no país sede, que teve que passar por uma grande preparação para receber a mais importante competição de futebol.

Terrorismo

Pouco antes do inicio da copa, houveram boatos que ameaças terroristas estariam sendo feitas, em particular com o jogo entre Inglaterra e Estados Unidos, a polícia da África do Sul porém, afirmou estar preparada e negou as ameças.[35]

Durante esta edição da Copa do Mundo FIFA, a milícia fundamentalista islâmica Al Shabab (que tenta derrubar o Governo Federal de Transição da Somália) torturou e matou quem assistia ao mundial, apesar da proibição imposta pelo grupo.[36] No fim-de-semana dos dias 12 e 13 de junho, por exemplo, raptaram e torturaram 30 jovens apaixonados por futebol, no distrito de Afgoi, perto da capital Mogadíscio.[37] Noutro local, mais a norte, um rapaz foi baleado e veio a morrer no hospital, enquanto outros dez foram raptados pela Al Shabab durante a partida entre a Alemanha e a Austrália.[38] A milícia chega a passar de casa em casa para efetuar a fiscalização.[39]

Vuvuzelas

A vuvuzela, instrumento muito popular no país e usado pela torcida em todas as partidas, foi amplamente criticado pelos jogadores, incluindo Patrice Evra, Cristiano Ronaldo, Lionel Messi e Carlos Tevez que culparam a vuvuzela pela atuação de suas equipes em campo.

ALEMANHA 3º MELHOR DO MUNDO 2010


Perfil

A tricampeã mundial Alemanha viaja à África do Sul na condição de eterna favorita e cheia de planos ambiciosos e de expectativas. O país conquistou o título em 1954, na Suíça, em 1974, jogando em casa, e em 1990, na Itália. Agora, a seleção comandada pelo técnico Joachim Löw se prepara para tentar conquistar o troféu pela quarta vez na Copa do Mundo da FIFA 2010.

A equipe combina uma vasta experiência com muita disciplina tática, e os jogadores estarão motivados pela excelente campanha que fizeram nas Eliminatórias. O país foi vice-campeão mundial na edição do Japão e da Coreia do Sul, em 2002, terceiro colocado jogando em casa em 2006 e vice-campeão europeu em 2008, na Áustria e na Suíça. Após esses resultados que encheram o país de esperança, a algumas semanas da Copa veio um baque: o capitão Michael Ballack sofreu uma lesão no tornozelo que acabou com suas chances de ir à África do Sul.

As esperanças da seleção alemã - que também perdeu o goleiro René Adler e o meio-campista Simon Rolfes -, então, estarão nas costas de Miroslav Klose e sua já conhecida capacidade de crescer quando chega a Copa do Mundo da FIFA, e da geração que estreou no último Mundial, como Philipp Lahm, Bastian Schweinsteiger e Lukas Podolski.

O caminho à África do Sul
Com uma eficiência impressionante e muita combatividade, embora na maior parte das vezes sem muito brilho, os comandados de Löw se classificaram sem maiores problemas no Grupo 4 das Eliminatórias europeias para a Copa do Mundo da FIFA África do Sul 2010. As únicas partidas que a Alemanha não venceu foram contra a Finlândia, que mostrou ser um osso duro de roer. Em Helsinque, os finlandeses ficaram três vezes em vantagem no placar, mas os alemães empataram em 3 a 3 graças a três gols de Klose. O jogo de volta em Hamburgo também terminou empatado, dessa vez por 1 a 1 com um gol salvador de Podolski no último minuto. Entretanto, o segundo jogo foi apenas para cumprir tabela, pois a Alemanha já havia garantido a primeira colocação do grupo. Contra País de Gales, Azerbaijão e Liechtenstein os alemães tiveram 100% de aproveitamento.

Entretanto, foi nos duelos contra a principal concorrente do grupo, a Rússia, que a Alemanha comprovou a sua qualidade. Na partida de ida, em Dortmund, os alemães venceram por 2 a 1 e fizeram a melhor apresentação desde a última Copa do Mundo da FIFA. Na penúltima rodada, em Moscou, os tricampeões mundiais conseguiram mais uma vitória crucial por 1 a 0 com um gol de Klose logo no início da partida. Foi a primeira derrota da Rússia em casa em toda a história das Eliminatórias. O renomado técnico da seleção russa, o holandês Guus Hiddink, falou após a derrota sobre a famosa força do futebol alemão e apontou a seleção germânica como uma das candidatas ao título na África do Sul.

Os craques
Michael Ballack, jogador de 33 anos do Chelsea, era o capitão e tido como grande líder da Alemanha. Agora que o meio-campista está fora de ação, com uma lesão nos ligamentos do tornozelo, boa parte da responsabilidade está com Miroslav Klose, também é um dos líderes do selecionado, apesar de ser um tanto quanto reservado. O centroavante do Bayern de Munique já marcou 48 gols em 93 jogos pela seleção e é o terceiro maior artilheiro da história do país, atrás apenas do inesquecível Gerd Müller (68 gols) e de Joachim Streif (55 gols), que atuava pela Alemanha Oriental. Resta saber se Philipp Lahm e Bastian Schweinsteiger, ambos do Bayern, e Lukas Podolski, que voltou recentemente para o Colônia, já estão maduros o suficiente para assumirem o papel que se espera deles. Schweinsteiger, em especial, terá ainda mais trabalho para controlar o meio-campo sem a presença de Ballack.

O técnico
Já faz um bom tempo que Joachim Löw se libertou da sombra de Jürgen Klinsmann, de quem foi assistente técnico na última Copa do Mundo da FIFA. Quando assumiu o cargo em 26 de julho de 2006, o treinador, considerado um verdadeiro estrategista, estabeleceu como objetivos o título da Euro 2008 e a continuidade da filosofia de futebol ofensivo defendida por Klinsmann - mas até agora ele não conseguiu atingir nenhum dos dois, pelo menos não completamente. Entretanto, Löw conquistou o respeito dos jogadores e da imprensa graças à sua calma, simpatia e imparcialidade. "É preciso ser muito detalhista para ser bem-sucedido na nossa profissão", declarou o técnico, que fez carreira como atacante do Freiburg e é até hoje o maior artilheiro da história do clube.

Participação anterior
>> A Alemanha foi três vezes campeã mundial, em 1954, 1974 e 1990. Apenas o Brasil (cinco títulos) e a Itália (quatro títulos) conquistaram mais vezes a tão cobiçada taça.

>> Os alemães estiveram presentes em todas as edições do maior evento do futebol mundial, exceto em 1930 e 1950, ocasiões em que não disputaram as Eliminatórias.

>> Ao todo, os germânicos chegaram a sete finais da Copa do Mundo da FIFA. É o país que chegou mais vezes à final, ao lado do Brasil.

>> A Alemanha precisou decidir quatro confrontos em mundiais nas cobranças de pênaltis e venceu os quatro.

O que eles disseram:
"A Alemanha conquistou muitos títulos no passado e essas conquistas inspiram as novas gerações. Basta nos lembrarmos do retrospecto da Alemanha nas grandes competições. Fomos campeões mundiais em 1954, 1974 e 1990 e campeões europeus em 1972, 1980 e 1996, além de também termos sido vice-campeões em várias ocasiões. De certa forma, aprendemos desde a infância que a Alemanha é sempre capaz de chegar à final. Certamente estamos entre os países com chances de brigar pelo título. Após ficarmos na terceira colocação na última Copa do Mundo e sermos vice-campeões europeus, o objetivo agora é chegar à final e conquistar a taça."
Philipp Lahm, em entrevista exclusiva ao FIFA.com

HOLANDA 2º MELHOR DO MUNDO EM 2010


Perfil

Com a Holanda, não existe meio termo: ou a equipe realiza uma boa campanha, ou fica anos sem brilhar. Na África do Sul, a seleção tentará acabar com essa irregularidade e subir um degrau em relação a 1974 e 1978, quando perdeu as finais da Copa do Mundo da FIFA respectivamente para a Alemanha, por 2 a 1, e para a Argentina, por 3 a 1, após dolorosa prorrogação.

Desde a aposentadoria de Rinus Michels, com exceção da conquista da Euro 1988, os inúmeros sucessores de Johan Cruyff nunca alcançaram uma grande glória. Por isso mesmo, o país ganhou a fama de ter um futebol vistoso, mas pouco eficiente para chegar a uma conquista de peso. É esta imagem que o treinador Bert van Marwijk vem tentando mudar desde que assumiu o cargo, após a campanha decepcionante da Holanda na Euro 2008.

Nas eliminatórias, porém, a seleção liderada por Arjen Robben e Dirk Kuyt foi perfeita e agora pode se apoiar na história para sonhar com boa campanha na África do Sul. O último país a garantir vaga em uma edição da Copa do Mundo da FIFA sem perder pontos foi a Alemanha, em 1982, e os alemães chegaram à decisão do torneio. Os holandeses não escondem que as ambições são grandes para 2010 e, mais uma vez, possuem - ao menos no papel - as armas que permitem pensar desta forma.

O caminho à África do Sul
A Holanda encerrou a fase de classificação com 100% de aproveitamento: foram oito vitórias em oito partidas, com o ataque marcando 17 gols. Desde que assumiu o cargo, Van Marwijk segue invicto com a seleção. Em um Grupo 9 que tinha Noruega e Escócia como maiores adversários na busca pela vaga, o país acabou levando os dois únicos gols das modestas Islândia e Macedônia. Em Oslo e em Glasgow, as vitórias vieram pelo placar mínimo, mas com excelentes atuações da defesa.

As estrelas
Sem poder contar com Edwin van der Saar e Ruud van Nistelrooy, que decidiram não mais jogar pela seleção, Van Marwijk precisou adaptar a equipe que herdou de Marco van Basten sem mexer radicalmente na base. Os líderes do grupo são Arjen Robben, Joris Mathijsen, Andre Ooijer, Dirk Kuyt, Mark van Bommel, Klaas Jan Huntelaar e Giovanni van Bronckhorst, que já estavam presentes sob o comando do antigo treinador. Rafael van der Vaart, Robin van Persie, Nigel De Jong e Wesley Sneijder são outros que compõem o time.

O treinador
Com uma carreira pouco expressiva como jogador (uma única partida pela seleção), Van Marwijk possui um currículo bem mais respeitado como técnico. No comando do Feyenoord, ele conquistou a Copa da UEFA em 2002 e, mais tarde, a Copa da Holanda, após passagem apenas regular pelo Borussia Dortmund, da Alemanha, entre 2004 e 2006.

O treinador de 56 anos é também conhecido por ser um homem calmo, discreto e sempre disponível para conversar com os atletas. "Na seleção, o treinador normalmente não tem muito tempo para trabalhar o grupo, por isso gosto de otimizar o tempo que passo com os meus jogadores", explica. "Faço de tudo para ser um deles: participo dos treinos e faço exercícios específicos para tentar conhecê-los melhor."

Van Marwijk tem personalidade diferente de Marco van Basten, que comandou a Holanda entre 2004 e 2008, mas taticamente o trabalho de ambos é parecido. "Marco pôs em prática um esquema 4-2-3-1 e os jogadores se adaptaram bem a ele, por isso não pretendo fazer grandes mudanças", explica o treinador, que trouxe para a comissão técnica antigos craques da seleção, como Phillip Cocu e Frank de Boer. Escolha aparentemente certa, já que até agora o retrospecto é dos melhores.

Participação anterior
Em oito participações, os holandeses chegaram duas vezes à final, em 1974 e 1978. Outra boa participação veio na França 1998, quando ficaram com o quarto lugar.

Números
>> Campeã da UEFA Euro em 1988

O que eles disseram:
"Nós temos um objetivo pela frente. Queremos ser campeões mundiais."
Frank de Boer, assistente técnico da seleção da Holanda


ESPANHA CAPEÃO DO MUNDO 2010
Foi preciso prorrogação e gols perdidos até que os espanhóis confirmassem com o 1 x 0 sobre a Holanda aquilo que há tempos já é opinião de muita gente: a Fúria é o melhor time de futebol do mundo

Perfil

As Eliminatórias presenciaram o passeio de uma seleção espanhola fantástica. O país garantiu a vaga de forma invicta, com dez vitórias em dez partidas e o segundo melhor ataque das eliminatórias europeias, com 28 gols marcados e apenas cinco sofridos. Além disso, a Fúria demonstrou ser uma equipe madura, que sabe se recuperar diante das adversidades.

A Espanha conta com uma lista de titulares espetacular e também com um banco de reservas excepcional. O técnico Vicente del Bosque não se contentou com os astros da Euro 2008 e foi buscar novas joias para ajudar a seleção a conquistar o seu primeiro título mundial.

O caminho à África do Sul
A Espanha iniciou a campanha rumo à Copa do Mundo da FIFA já com a fama e o respeito conquistados junto com o título europeu. A estreia contra a Bósnia e Herzegovina foi acirradíssima, mas o gol solitário de David Villa assegurou o triunfo espanhol. As vitórias seguintes, contra Armênia e Estônia, foram mais confortáveis.

A Fúria sofreu um pouco mais contra a Turquia, mas o primeiro gol de Gerard Piqué pela seleção garantiu os três pontos em Madri. Já em Istambul a equipe conquistou uma vitória apertada, com direito a virada. A Espanha também venceu o jogo de ida contra a Bélgica, apesar de começar perdendo. No segundo confronto, os espanhóis golearam os belgas por 5 a 0. O indiscutível sucesso por 3 a 0 diante da Estônia em casa garantiu a vaga na África do Sul 2010 com duas rodadas de antecipação, mas nem assim a seleção espanhola arrefereceu: ganhou na Armênia e encerrou a campanha com um espetacular 5 a 1 sobre a Bósnia.

As estrelas
O sucesso do plantel espanhol se deve ao equilíbrio entre todas as partes do campo. O capitão Iker Casillas é um dos melhors goleiros do mundo, e os seus reflexos são um seguro de vida. O maestro do meio-campo é o elegante Xavi Hernández que, com a sua clarividência e visão de jogo, é a essência do grupo espanhol - que ainda se dá o luxo de contar com gente como Andrés Iniesta e Cesc Fàbregas. Na frente, David Villa e Fernando Torres formam uma dupla matadora.

O técnico
Vicente del Bosque assumiu as rédeas das mãos de Luis Aragonés após a Euro 2008, mas manteve a mesma filosofia e o mesmo grupo que conquistou aquele título. Del Bosque se destacou como técnico no Real Madrid, com quem ganhou em quatro anos a Liga dos Campeões da Europa (2000 e 2002), dois títulos do Campeonato Espanhol (2001 e 2003), uma Supercopa da Espanha (2001) e uma Supercopa Europeia (2002), além de uma Copa Intercontinental (2002).

Baseado no talento de um meio-campo recheado de craques, o treinador apostou no futebol de troca de passes da Espanha e terminou as Eliminatórias de forma invicta. A era Del Bosque apresenta um equilíbrio quase perfeito e, desde que ele assumiu o comando, a seleção venceu todas as suas partidas exceto uma: a semifinal da Copa das Confederações da FIFA África do Sul 2009 contra os Estados Unidos.

Participação anterior
>> A Espanha participou de 12 edições da Copa do Mundo da FIFA. Desde a Alemanha 1974, a Fúria não esteve ausente de nenhum evento.

>> A melhor posição já alcançada pelos espanhóis no Mundial foi o quarto lugar no Brasil 1950.

Números
>> A Espanha concluiu as eliminatórias para a África do Sul 2010 com dez vitórias em dez jogos.

>> A Fúria é a segunda maior goleadora da Europa com 28 gols marcados, seis a menos do que a Inglaterra.

>> A seleção espanhola principal tem dois títulos internacionais: o da Euro 1964 e o da Euro 2008.

O que eles disseram:
"Temos bons jogadores e uma equipe bem entrosada, mas há rivais muito fortes. A nossa aspiração é lutar pelo título mundial, mas sabemos que será muito difícil. Não somos os favoritos, porém estamos no grupo dos aspirantes." Vicente del Bosque, técnico espanho