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domingo, 17 de outubro de 2010

Homens invadem casa e matam dono de jornal em SP

O jornalista Wanderlei dos Reis, de 42 anos, foi baleado na noite do último sábado (16) por três homens armados dentro da própria casa, no centro de Ibitinga (SP). Ferido, ele morreu na manhã deste domingo (17). Reis era dono do Jornal Popular News, uma publicação periódica e gratuita na cidade, voltado basicamente para a política. A Polícia Civil investiga o caso e ainda não tem pistas sobre a autoria do crime.

De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar (PM), durante a noite de sábado (16), Moisés Fernandes da Silva, de 20 anos, que morava na mesma casa com o jornalista, escutou um homem chamando por Reis. Ao sair no portão, encontrou três homens que o seguiram e fizeram ele e o jornalista reféns dentro de um quarto. Inicialmente, segundo a polícia, pensaram tratar-se de um roubo.

Tanto o jornalista quanto o colega foram agredidos fisicamente. Minutos depois, a porta do cômodo foi aberta e o jornalista retirado à força pelos criminosos, segundo a PM, quando Reis foi levado até a cozinha. O delegado Carlos Ocon de Oliveira, de Ibitinga, diz que um dos homens disparou um tiro na perna da vítima. A bala acertou a artéria femoral de Reis, que foi socorrido e morreu no hospital.

"Ainda estamos investigando e é prematuro saber o motivo do crime. Não sabemos se é por coisas pessoais ou pelo fato dele ser dono de jornal", falou o delegado, dizendo não acreditar em latrocínio. O depoimento da única testemunha não foi revelado.

Marina faz duras críticas a PT e PSDB em carta aberta

Em carta aberta a ser encaminhada aos presidenciáveis Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), a ex-candidata do PV à Presidência da República, senadora Marina Silva, fez duras críticas aos partidos de seus ex-adversários, aos quais chamou de "fiadores do conservadorismo". Na plenária do partido hoje que confirmou a posição de independência da legenda no segundo turno, Marina lamentou a disputa do "poder pelo poder", o tom agressivo das discussões na eleição e a dificuldade dos candidatos em debaterem temas novos, numa clara referência à questão do desenvolvimento sustentável.

Marina começou seu discurso agradecendo seus ex-adversários por procurar seu apoio, mas lamentou que as candidaturas não tenham se posicionado com clareza sobre as 10 propostas encaminhadas pelo PV, entre elas a do novo Código Florestal, a reforma política e a construção de novas usinas nucleares. Mais adiante, a senadora criticou a dualidade da política brasileira na história republicana, o histórico confronto entre duas forças opostas e o pragmatismo da "velha política". "Republicanos versus Monarquistas, UDN versus PSD, MDB versus Arena e agora, ironicamente, PT versus PSDB", comparou. "Dois partidos nascidos para afirmar a diversidade da sociedade brasileira se deixaram capturar pela lógica do embate entre si até as últimas consequências", lamentou.

Na carta, Marina avalia que os quase 20 milhões de votos obtidos pelo PV no primeiro turno das eleições presidenciais representam um "recado político relevante" a favor da superação do velho modelo. "Entendam os (votos) como a expressão de um desejo enraizado no povo brasileiro de sair do enquadramento fatalista que lhes reserva de escolher outros valores e outros conteúdos para o desenvolvimento nacional", disse.

Ao mencionar o voto dos evangélicos em sua candidatura, a senadora afirmou que seus ex-adversários fazem uma leitura errônea do eleitorado cristão. "Aqueles com quem compartilho os valores da fé, vão além da identidade espiritual. Sabem que votaram numa proposta fundada na diversidade, com valores capazes de respeitar os diferentes credos", alfinetou. Ela ressaltou que, em nenhum momento da campanha, fez de sua fé "uma arma eleitoral". No final da leitura da carta, Marina destacou que a bandeira do desenvolvimento sustentável será o foco de quem tiver o perfil de estadista.

Consenso

Após a plenária, a ex-candidata comemorou o fato de o partido ter chegado a um consenso. "O PV encontrou uma posição que eu também encontrei", afirmou. Questionada sobre em quem votaria neste segundo turno, Marina desconversou e se limitou a dizer que "voto é secreto". Sobre se já havia votado nulo, ela tergiversou. "Não me lembro".

Ao negar que tenha "lavado as mãos" sobre o apoio a Dilma Rousseff ou a José Serra, Marina disse que não estava ali para "oferecer um destino" aos eleitores. A ex-candidata sugeriu que ambos procurem fazer um "convencimento maduro dos eleitores" com propostas. "A sociedade deu um sinal claro de que não quer o confronto", diss

Entenda os motivos da queda do dólar no Brasil e no mundo

Inundação’ de dólares derruba valor da moeda no mundo

A queda do dólar frente ao real tem centrado as atenções da equipe econômica do governo nas últimas semanas. Com a moeda estrangeira atingindo sua cotação mais baixa em mais de dois anos, por volta de R$ 1,65, Ministério da Fazenda e Banco Central têm se desdobrado para segurar uma queda mais brusca da divisa e evitar danos ao setor exportador.

A desvalorização da moeda norte-americana, no entanto, não é um fenômeno restrito ao Brasil. O dólar também perde valor frente a uma série de moedas, descambando para o que, por aqui, já vem sendo chamado de “guerra cambial”, com diversos países tomando medidas para controlar a valorização da moeda nacional.

Além das medidas brasileiras – que até agora incluíram aumento da alíquota do IOF para investimento estrangeiro na renda fixa e elevação da capacidade do governo para “enxugar” o excesso de dólares no país – Japão e Coreia do Sul, entre outros, também entraram na roda.

“Na verdade cada país fica tomando medida só na parte doméstica, quando seria mais produtivo que houvesse coordenação”, afirma o professor do Insper (ex-Ibmec São Paulo) José Luiz Rossi. “Isso acaba colocando pressão em outros países para também adotarem medidas. Ficam ineficientes essas medidas unilaterais”, diz ele.

Nessa disputa, a China tem sido apontada como vilã. “A China é o caso extremo, porque ela mantém uma paridade com uma taxa de câmbio mais desvalorizada, com a política brutal de acumulação de reservas. Obviamente é de interesse [dos outros países] que ela flexibilize um pouco mais o mercado cambial. Sem isso os outros vão ficar tomando essas medidas pontuais”, pontua Rossi.

De acordo com o economista Alcides Leite, professor da Trevisan Escola de Negócios, a atitude chinesa é a mesma adotada há muito tempo. O que mudou, diz, foi a situação externa, ainda decorrente da crise financeira: “o que se agravou é que os países desenvolvidos, Estados Unidos, Europa, Japão, estão emitindo muita moeda, jogando dinheiro no mercado pra ver se a economia se aquece” – e quanto mais dinheiro emitido, menos ele vale. “São os países desenvolvidos que estão com ritmo de crescimento muito baixo, e para ativar estão injetando dinheiro no mercado”, diz ele.

“A economia americana não está indo tão bem, e isso tem impacto na própria moeda do país”, concorda Luiz Fernando Orlando, gerente de câmbio da TOV. “Tem ainda um grande desemprego, a indústria ainda não retomou suas atividades, e isso favorece a depreciação do dólar como instrumento de pagamento”.

TRAGÉDIA - Ônibus bate, cai em rio e mata 11 em MG

Fotam dois ônibus, sendo que um deles levava membros da Apae. 23 ficaram feridos

Pelo menos 11 pessoas morreram e 23 ficaram feridas em um acidente à 0h30 deste domingo, na MG-451, em Carbonita, na região do Jequitinhonha/Mucuri, em Minas Gerais.

De acordo com a Polícia Militar (PM), um ônibus que saiu de Montes Claros com integrantes da Associação de Pais e Amigos e dos Excepcionais (Apae), que tinha como destino a cidade de Ipatinga, bateu em outro ônibus sobre a ponte do Rio Araçuaí. Com o impacto, um dos veículos caiu dentro do rio.

Segundo a PM, um ferido foi encaminhado para Diamantina, 14 para Carbonita e oito para Itamarandiba. Os corpos devem ser levados para o Instituto Médico-Legal (IML) de Carbonita. A PM disse ainda que o grupo da Apae estava em Montes Claros participando de competições esportivas.

Dilma sofreu maior baixa no Datafolha entre os evangélicos


Ao se observar o comportamento dos eleitores divididos por grupos religiosos, a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, sofreu sua maior baixa entre os evangélicos não pentecostais. Ela desliza de 40% para 36%, de acordo com pesquisa Datafolha realizada ontem e anteontem.

Como a margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, a oscilação da petista ficou dentro desse limite máximo. Na pesquisa anterior, ela poderia ter no mínimo 38%. Na atual, chegaria a esse patamar no limite positivo da margem.

Os evangélicos não pentecostais são 6,3% dos eleitores brasileiros.

Nesse grupo, José Serra (PSDB) registrou uma variação positiva, também dentro da margem de erro, indo de 48% para 50%.

Os temas religiosos dominaram esse início de campanha no segundo turno, sobretudo com relação às propostas dos candidatos sobre a descriminalização do aborto. Ambos, Dilma e Serra, afirmam ser contrários a alterar a lei atual.

Apesar do predomínio desse assunto nas propagandas de rádio e de TV, todas as variações em grupos religiosos ficaram dentro ou muito próximas à margem de erro.
Curiosamente, a maior variação se deu entre os eleitores que declaram não ter religião (5,8% do total do país).

Nesse segmento, Dilma desceu seis pontos, de 51% para 45%. Já Serra subiu cinco pontos, de 35% pra 40%.

MARINEIROS

Outra forma de aferir como se deram as pequenas variações nos percentuais de Dilma e de Serra nesta primeira semana de campanha para o segundo turno é observar o comportamento dos eleitores de Marina Silva (PV). Ela está fora da disputa por ter ficado em terceiro lugar.

Entre aqueles que votaram em Marina no primeiro turno e agora assistiram à propaganda política na TV, só 38% dizem que o comercial de Dilma Rousseff é ótimo ou bom. Já o programa de Serra é considerado ótimo ou bom por 52% dos marineiros.

A influência da candidata verde surge agora maior do que seu percentual de votos (19,3%). Segundo o Datafolha, 25% dos eleitores poderiam votar em alguém indicado por Marina. Mas para 55% esse apoio seria inócuo. E há também 15% que rejeitaram esse tipo de recomendação.

ELITE

Algumas oscilações positivas de Dilma se deram em grupos nos quais Serra em geral tem melhor desempenho. Por exemplo, entre os eleitores de nível de escolaridade superior (14% do total do país), a petista variou dois pontos, de 36% para 38%. Já Serra viu seu percentual ir de 50% para 47%.

Entre os eleitores com renda média mensal de mais de dez salários mínimos (4,4% do total dos brasileiros), a petista subiu cinco pontos, de 33% para 38%. Serra desceu de 58% para 53%.

Os mais escolarizados e de renda superior são os grupos nos quais Marina Silva começou sua ascensão no primeiro turno.