Desde que conheceu o parkour, em 2004, o bailarino Jerônimo Bittencourt, 27, não parou mais de pular pela cidade. A modalidade, que consiste em correr, saltar, escalar e fazer manobras usando como obstáculos muros, carros e outros objetos da paisagem urbana, já tem grupos de praticantes em vários bairros. Para o bailarino, que usa elementos do parkour na dança e dá aulas da atividade, ela não exige muita força. "Dá para fazer dentro do limite de cada um."
Jerônimo já andou fazendo peripécias por países como França e Inglaterra e acha que São Paulo é "a cara do parkour brasileiro". "No exterior, é muito mais fácil, tudo de tijolinho, tranquilo. Por não ser planejada, São Paulo tem obstáculos bem mais variados, o que permite um repertório maior de movimentos."
Jefferson Coppola/Folhapress |
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Jerônimo Bittencourt, 27, praticante de parkour e bailarino, escala e salta na escadaria da rua Havaí, em Perdizes |
1. Escadão da rua Havaí
"Tem grande variedade de obstáculos, o que permite todo tipo de movimentação: dá para chegar de manhã e sair só à noite"
R. Havaí, perto do número 662, Perdizes, região oeste
2. Vale do Anhangabaú e praça do Terminal Bandeira, centro
"É preciso caminhar de um obstáculo a outro, mas eles estão num perímetro pequeno e são muito variados"
3. Parque Ibirapuera
"Tem que ter um olhar mais aguçado para encontrar os obstáculos e os seguranças são um pouco chatos, mas é legal por ser bonito e ao ar livre"
4. Av. 9 de Julho, na altura da praça 14 Bis, centro
"Tem muitos escadões nas laterais, muitas pontes, bons obstáculos para a prática da atividade"
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