Fortes chuvas já atingem o Paquistão neste domingo (6), deixando ao menos sete mortos eletrocutados, dizem autoridades locais. As tempestades causam alagamentos e destroem casas. O país deve ser atingido pelo ciclone Phet, que já causou ao menos 16 mortes em Omã, no golfo Pérsico.
O governo teme que enchentes ainda mais severas devem atingir o Paquistão com a aproximação do ciclone, e já começou a retirar milhares de moradores ao longo da costa do país. Alguns se recusaram a deixar suas casas, mas a maioria concordou em deslocar-se para áreas mais altas, disse Hamal Kalmati, membro do governo da Província do Baluchistão.
Akhtar Soomro/Reuters | ||
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Famílias paquistanesas começam a deixar suas casas antes de passagem de ciclone Phet |
De acordo com a autoridade, centenas de casas de barro nos distritos de Gawadar e Pasni foram destruídas.
As tempestades devem piorar quando o Phet atingir o país, ainda no domingo, de acordo com previsões meteorológicas.
Athar Hussain/Reuters | ||
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Antes de ciclone, fortes chuvas já deixaram ao menos sete mortos no Paquistão |
Em Karachi e outras cidades da costa paquistanesa já são extremamente pobres. Estradas, pontes e casas já estão em péssima condição, tornando-os vulneráveis a ventos fortes, chuva e marés violentas.
Destruição em Omã
O chefe da Defesa Civil de Omã afirmou ainda no sábado que o ciclone tropical Phet deixou 16 mortos e outros quatro desaparecidos no país.
O general Malik al Muamri afirmou que as exportações de petróleo do porto de al Fahl foram retomadas e que a fábrica de gás natural liquefeito foi reaberta após o ciclone, que se transformou numa tempestade tropical, ter se movido rumo ao Paquistão.
Quatorze das vítimas eram de Omã, uma da Índia e outra de Bangladesh.
Al Muamri afirmou que a energia e os serviços de comunicação foram restabelecidos na maioria das áreas atingidas, e que as perdas foram menores do que as registradas com a passagem do ciclone Gonu, em 2007, graças às lições aprendidas na ocasião.
Nos últimos dois dias, a maioria das províncias do leste de Omã e a capital Muscate passaram por fortes chuvas e ventos de mais de 155 quilômetros por hora.
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